27 de outubro de 2011
21 de outubro de 2011
ENEM/Geografia: A LONGA CAMINHADA DA MULHER NO BRASIL
por
Guilherme Barducci
professor Alexandre Simões
BRASIL COLÔNIA
Os
portugueses impõem a moral e as regras da sociedade patriarcal européia e
portuguesa.
As relações familiares entre as classes mais ricas organizam-se a partir da
autoridade do chefe da família. As uniões são determinadas por interesses
econômicos. As mulheres
são confinadas ao espaço doméstico, suas vestimentas públicas cobrem o
corpo todo, e se submetem à figura do patriarca.
Não
existem mulheres entre as figuras históricas dos primeiros 300 anos de
colonização do Brasil. No período da independência, destaca-se a figura da baiana Maria Quitéria,
mas que para tanto, precisou se fazer passar por homem.
Maria Quitéria pegou em armas na luta pela independência do
Brasil, nos combates travados para expulsar as tropas portuguesas da Bahia, em
1822 e 1823.
Fugiu de casa com o uniforme militar de um
cunhado e se alistou passando por homem. Por bravura em combate é promovida a cadete. Com
o fim da guerras seu disfarce é descoberto. Foi condecorada por D. Pedro I e levou a vida no
anonimato.
IMPÉRIO
A partir de 1808 o Brasil se abre ao estrangeiro,
o que faz chegar novas ideias ao país, trazidas pelos estrangeiros.
Em 1822
são permitidas às meninas participarem dos níveis básicos da escola, mas proibida a sua
presença nos mais adiantados.
Em 1873, Chiquinha Gonzaga torna-se a primeira maestrina
nacional.
REPÚBLICA
A Nova Zelândia foi o primeiro pais do mundo a conceder o direito de voto às mulheres.
No Brasil, nos centros urbanos, as primeiras
fábricas e o comércio passam a absorver o trabalho feminino.
A professora Leolinda Daltro funda em 1910 o
Partido Republicano Feminino. O partido exige em 1917 o direito de voto às
mulheres. Em 1932 o
presidente Getúlio Vargas institui, com o novo Código Eleitoral, o direito de
voto feminino.
A paulista Carlota Pereira de Queiroz elege-se deputada para
participar da Assembléia Nacional Constituinte.
Com a Segunda Guerra Mundial as mulheres foram maciçamente
incorporadas ao mercado de trabalho.
Nos anos 1960 os movimentos feministas atingem a sua força máxima. A pílula anticoncepcional
dá às mulheres mais controle sobre o próprio corpo.
A Constituição de 1988 consagrou importantes
direitos da cidadania. Hoje temos prefeitas,
governadoras, vereadoras, deputadas, senadoras e a presidenta da República. Das
190 nações do mundo, 17 são governadas por mulheres.
ENEM/Geografia: Após documentário, FHC é chamado de corajoso a farsante
por
Guilherme Barducci
professor Alexandre Simões
Em realidade, existem dois debates. O primeiro, sobre descriminalização, ou despenalização (eliminar ou abrandar punições ao consumidor), avançou de forma considerável no Brasil.
O segundo, sobre legalização (autorizar produção, venda e consumo de substâncias hoje proibidas), mal caminhou por aqui.
Ex-presidente recebe críticas e elogios por
defender a descriminalização de drogas leves, como a maconha
"Quebrando o Tabu", que estreou na última sexta, mostra exemplos de políticas que deram certo em outros países
"Quebrando o Tabu", que estreou na última sexta, mostra exemplos de políticas que deram certo em outros países
O papel de âncora no
filme "Quebrando o
Tabu", que estreou na última sexta-feira, colocou Fernando Henrique Cardoso
na berlinda. Ao defender a descriminalização de drogas leves, como a maconha, o
ex-presidente é chamado de farsante a corajoso.
"Faz tempo que nós
que trabalhamos na área estamos em sintonia com a ideia de que mais repressão às drogas não
resolve nada", diz Henman, do Conselho Estadual de Entorpecentes e
autor do livro "Mama Coca".
No longa de Fernando
Grostein, o ex-presidente
percorre vários países para mostrar experiências exitosas em relação a drogas.
Entre elas, a de Portugal, onde o consumo de maconha deixou de ser crime e
passou a ser infração administrativa.
Em entrevista à Folha, no
domingo passado, FHC disse que seu governo foi ambíguo. "Confesso que não
tinha a posição que tenho hoje, porque não tinha informação."
"Quebrando o
Tabu" serve para acelerar
o debate em torno da liberação no Brasil de drogas à base de maconha
usadas no tratamento de câncer e Aids.
A MACONHA NO MUNDO – E NO BRASIL
PAÍS
|
A LEI – COMO
FUNCIONA
|
Brasil
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É crime portar drogas para
consumo, mas, desde 2006, existe maior tolerância e o usuário não vai preso.
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China
|
Traficantes são condenados
à morte e os viciados precisam seguir programa de desintoxicação
|
França
|
A lei do país não distingue
posse para uso pessoal ou para o tráfico
|
Portugal
|
Uso pessoal foi
descriminalizado em 2000.
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Holanda
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Consumo é liberado nos
“coffeeshops”, mas a venda é proibida fora deles.
|
Argentina
|
Uso pessoal porte foram descriminalizados em 2009.
|
Japão
|
Uso proibido e usuário pode
ser preso ou pagar multa.
|
Inglaterra
|
Porte da droga não leva à
prisão.
|
Estados Unidos
|
!5 Estados (entre os quais
a Califórnia) permitem o uso medicinal. No Texas o usuário pode ser preso com
qualquer quantidade.
|
19/06 - EDITORIAL
Legalizar as drogas
Após descriminalizar o uso pessoal, em 2006, país deve acelerar debate na direção de rever proibição da maconha e outras substâncias banidas
A decisão do Supremo Tribunal Federal de autorizar a Marcha da Maconha dá ensejo para retomar o debate sobre legalização e descriminalização das drogas.
Após descriminalizar o uso pessoal, em 2006, país deve acelerar debate na direção de rever proibição da maconha e outras substâncias banidas
A decisão do Supremo Tribunal Federal de autorizar a Marcha da Maconha dá ensejo para retomar o debate sobre legalização e descriminalização das drogas.
Em realidade, existem dois debates. O primeiro, sobre descriminalização, ou despenalização (eliminar ou abrandar punições ao consumidor), avançou de forma considerável no Brasil.
O segundo, sobre legalização (autorizar produção, venda e consumo de substâncias hoje proibidas), mal caminhou por aqui.
O QUE FAZER?
CURTO PRAZO
- Autorizar uso da maconha em rituais religiosos.
- Classificar tipos e quantidades de droga como critérios para diferenciar
consumidor do traficante.
- Incentivar debate internacional sobre legalização.
MEDIO E LONGO PRAZOS
- Legalizar
a maconha.
- Controlar
e taxar produção e comércio da droga.
- Acumular dados e estudos sobre consumo.
- Referendo
(consulta após) para ratificar a legalização da maconha.
- Plebiscito
(consulta antes) para incluir drogas mais pesadas.
ENEM/Geografia: Jânio queria o poder absoluto, mas fracassou
por
Guilherme Barducci
Presidente acreditava que voltaria ao
Planalto com o apoio da população, mas esqueceu de consultar os militares
Jânio Quadros foi eleito
presidente com 48% dos votos (na época não havia segundo turno), mas renunciou após sete meses de
governo, a 25 de agosto de 1961.
Jogou o país numa grave crise política, que só foi encerrada, duas semanas depois, com a posse do vice-presidente João Goulart, mas com a mudança do regime político, do presidencialismo para o parlamentarismo.
Jânio teve uma carreira meteórica: em
sete anos passou de prefeito de São Paulo (1953) a governador (1954) e
presidente eleito (1960).
Ele foi o primeiro político que
transformou o combate à corrupção em plataforma eleitoral. Com a vassoura, um gestual
histriônico e um português recheado de formas oblíquas, transformava cada
comício em um show.
Venceu a eleição para a prefeitura sem base partidária, outra característica sua. Meses depois, em 1954, derrotou seu arqui-inimigo, Adhemar de Barros, para o governo do Estado.
Abriu vários inquéritos para apurar
supostas irregularidades dos governos anteriores. Insistia na tese de que para ele a política era um enorme
sacrifício pessoal e que aguardava ansioso o final do governo para se
recolher a vida privada. O sofrimento era pura representação.
Em 1961 derrotou Teixeira Lott que era apoiado
pelo presidente Juscelino Kubitschek.
Fez um governo bipolar. Adotou um programa econômico conservador.
Em contrapartida implantou
a política externa independente, rompendo com o alinhamento automático
com os EUA em plena Guerra Fria, quando a questão cubana estava no auge.
Desejava o poder absoluto. Tentou um golpe de sorte: a renúncia. Isto
sem que tivesse ocorrido nenhuma grave crise. De forma abrupta resolveu
abandonar a Presidência. Imaginou que retornaria a Brasília nos braços do povo
e com amplos poderes. Puro delírio. Saiu da base aérea de Cumbica solitário,
guiando um DKW, rumo ao litoral, de onde partiu dias depois para a Inglaterra.
25/08
A renúncia de Jânio, um enigma decifrável
JÂNIO QUADROS NETO
JÂNIO QUADROS NETO
No dia 25 de agosto de
1991, Jânio estava
internado no Hospital Albert Einstein, já no final de sua vida (morreria menos de seis
meses depois, no dia 16 de
fevereiro de 1992). Mesmo muito enfermo, estava lúcido. No apartamento,
a TV estava ligada, e o jornalista Carlos Chagas comentava a renúncia,
analisando várias teorias.
Ao ouvi-lo, Jânio ficou bastante irritado e até xingou em reação ao que ouviu. Naquele momento, criei coragem e perguntei: "Então por que você renunciou?".
Jânio respondeu: "Aqueles que os deuses querem destruir, eles primeiro os fazem presidentes do Brasil. Quando assumi a Presidência, não sabia a verdadeira situação político-financeira do país. A renúncia era para ter sido uma articulação, nunca imaginei que ela seria de fato executada. Imaginei que voltaria ou permaneceria fortalecido. Foi o maior fracasso da história republicana do Brasil, o maior erro que cometi. Esperava um levantamento popular e que os militares e a elite não permitissem a posse do Jango, que era politicamente inaceitável para os setores mais influentes da nação na época".
Lembro-me de outra afirmação marcante: "A coisa mais difícil de fazer quando você está no poder é manter a noção da realidade. Ser presidente é a suprema ironia, por ser um todo-poderoso e um escravo ao mesmo tempo".
Churchill disse uma vez que a
política é bem mais perigosa do que a guerra. Isso porque na guerra você só
pode morrer uma vez. Creio que o genial estadista tinha razão.
ENEM/Geografia: Projetos em debate no Congresso preveem a criação de 11 Estados e territórios, que pode redesenhar o mapa do país
por
Guilherme Barducci
professor Alexandre Simões
O mapa do Brasil pode ter
um novo desenho. A exemplo do plebiscito que vai deliberar sobre a emancipação de Tapajós e Carajás,
hoje pertencentes ao Pará, pelo menos outros 13 projetos em discussão no Congresso propõe consultas para a criação
de mais cinco Estados e quatro territórios no país.
A opinião da maioria dos deputados que quer
dividir o país é a mesma. Eles tomam como exemplos Tocantins e Mato Grosso do Sul, que tiveram crescimentos significativos ao virar Estados.
Caso os projetos sejam
aprovados, será necessário
promover plebiscitos entre as populações interessadas. Caso a divisão
seja aprovada pelo povo, a questão ainda precisará passar pelo Congresso, diz a Constituição.
Estado Original
|
Com a divisão
|
Amapá
|
Amapá (656 mil habitantes)
e Oiapoque 13 mil
|
Mato Grosso
|
Mato Grosso (1,2 mi), Mato
Grosso do Norte (1,2 mi) e Araguaia (640 mil)
|
Piauí
|
Piauí (2,48 mi), Gurgeia
(643 mil)
|
Amazonas
|
Amazonas (3,06 mi),
Solimões (249 mil), Juruá (111 mil) e Rio Negro (65 mil)
|
Maranhão
|
Maranhão (5,47 mi),
Maranhão do Sul (1,1 mi)
|
Pará
|
Pará (5,78 mi), Carajás
(1,6 mi) e Tapajós (1,2 mi)
|
Bahia
|
Bahia (13 mi), Rio São
Francisco (1 mi)
|
Comparação com outros países
País
|
Território
(área aproximada
em Km 2)
|
Divisão
|
Argentina
|
2.780.000
|
22 províncias
|
Índia
|
3.280.000
|
26 Estados e 7 Territórios
|
Austrália
|
7.700.000
|
6 Estados e 1 Território
|
China
|
9.570.000
|
24 províncias, 5 regiões
autônomas
|
Estados Unidos
|
9.800,000
|
50 Estados, 1 Distrito
|
Canadá
|
9.980.000
|
10 províncias, 2
territórios
|
Rússia
|
17.100.000
|
89 unidades administrativas
|
ENEM/Geografia; OITO MESES DE EBULIÇÃO NO MUNDO ÁRABE
por
Guilherme Barducci
professor Alexandre Simões
A Primavera Árabe,
iniciada em janeiro na Tunísia, despertou novamente. Os governos interinos
enfrentam protestos pela demora em implementar reformas.
O RESUMO DA PRIMAVERA ÁRABE
04.01 – Funeral do tunisiano Mohamed Bouazizi
que ateou fogo ao próprio
corpo em dezembro de 2010, em protesto contra a policia atrai milhares de pessoas. Tem
início os protestos no país.
14.01. – Após 10 dias de confrontos entre manifestantes e
militares na Tunísia, o ditador
Ben Ali renuncia e foge para a Arábia Saudita.
25.01. – Começa a crise no Egito. No “Dia de Fúria” milhares vão as
ruas para exigir a saída de Hosni Mubarak.
11.02. – Após 30 anos no poder o ditador egípcio não resiste à pressão popular
e renuncia após 30
anos de poder.
15.02 – Dois mil manifestantes protestam em Benghazi, na Líbia, por causa da
detenção do ativista de direitos humanos Fethi Tarbel.
26.02 – A ONU aprova sanções contra Gaddafi,
bloqueia os seus bens no exterior e impõe o embargo das armas.
16.03 – Início na Síria: forças de segurança prendem 150
manifestantes que pediam a libertação de parentes em Damasco.
19.03 – Começa a intervenção militar internacional contra as forças
de Gaddafi. Um semana depois, a
OTAN assume as operações.
19.03 – Egípcios vão as urnas pela primeira vez depois da
queda de Mubarak e, com 77% dos votos, aprovam a reforma da Constituição.
23.05 – União Européia aplica sanções a Bashar Assad e
mais nove membros do governo
sírio.
03.08 – Tem inicio o julgamento de Hosni Mubarak
no Egito. Doente, ele chega de maca ao tribunal, e é mantido preso em uma
jaula.
21.08 – OTAN bombardeia o quartel general de Gaddafi e um
aeroporto em Trípoli. Os rebeldes dizem ter tomado ao menos 90% da capital;
paradeiro do ditador é desconhecido.
RESUMO DA
PRIMAVERA ÁRABE
As
manifestações resultaram na derrubada
de dois chefes de Estado: o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, fugiu para a Arábia Saudita
em 14 de janeiro,
na sequência dos protestos da Revolução de Jasmim; e no Egito,
o presidente Hosni Mubarak
renunciou em 11 de Fevereiro de 2011, após 18 dias de
protestos em massa, terminando seu mandato de 30 anos.
Durante este período de
instabilidade regional, vários
líderes anunciaram sua intenção de renunciar: o presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, anunciou que não iria
tentar se reeleger em 2013,
terminando seu mandato de 35 anos.[25]
O presidente do Sudão, Omar al-Bashir
também anunciou que não iria tentar a reeleição em 2015.
A revolução democrática
árabe é considerada a primeira grande onda de protestos laicistas
e democráticos
do mundo árabe
no século XXI.
Estes regimes, nascidos
dos nacionalismos árabes dentre as décadas de 1950
e 1970, foram se convertendo em governos
repressores que impediam a oposição política credível que deu lugar a um vazio
preenchido por movimentos islamistas de diversas índoles.
Estas revoluções não
puderam ocorrer antes, pois, até
a Guerra Fria,
os países árabes submetiam seus interesses nacionais aos do capitalismo
estadunidense e do comunismo
russo. Com poucas exceções, até a Guerra Fria, maiores liberdades políticas não eram permitidas
nesses países. Diferentemente da atualidade, a coincidência com o amplo
processo da globalização, que difundiu as ideias do Ocidente e que, no
final da primeira década do terceiro milênio, terminaram tendo grande
presença as redes sociais,
que em 2008 se impuseram na internet.
Esta, por sua vez, se fez presente na década de 2000, devido aos planos de
desenvolvimento da União Europeia.[38]
A maioria dos protestantes
são jovens (não em vão, os protestos no Egito receberam o nome
"Revolução da Juventude"), com acesso a Internet e, ao
contrário das gerações antecessoras, possuem estudos básicos e, até mesmo, graduação superior.
O mais curioso dos eventos com início na Tunísia foi sua rápida difusão
por outras partes do mundo árabe.
ENEM/Geografia: TSUNAMI
por
Guilherme Barducci
professor Alexandre Simões
s.
m. - palavra de origem japonesa que define uma sucessão de ondas, decorrentes
de maremoto, que se deslocam em alta velocidade, com grande poder destrutivo
quando alcançam a costa
MAIOR TERREMOTO REGISTRADO PELO JAPÃO DEVASTA NORDESTE DO PAÍS. PAÍS VIVE RISCO DE VAZAMENTO NUCLEAR E MORTES
MAIOR TERREMOTO REGISTRADO PELO JAPÃO DEVASTA NORDESTE DO PAÍS. PAÍS VIVE RISCO DE VAZAMENTO NUCLEAR E MORTES
O Japão sofreu ontem seu maior terremoto desde o
início dos registros históricos, no século 19, e o maior do mundo desde o
tremor na Indonésia que provocou um tsunami e deixou mais de 200 mil mortos em
2004. Desta vez, o terremoto, de 8,9 graus (mais forte que o do Haiti, que matou
200 mil em 2010), gerou ondas
de até 12 m que devastaram o nordeste japonês, especialmente Sendai,
cidade mais próxima do epicentro.
19.03
JAPÃO ELEVA
GRAVIDADE DE ACIDENTE NUCLEAR
No
dia em que a tripla tragédia
– terremoto, tsunami e
vazamento radioativo – que atingiu o Japão completou uma semana, a
agência nuclear japonesa elevou oficialmente a gravidade do acidente de 4 para
5, numa escala internacional que vai até 7.
O
desastre de 11 de março já é a maior catástrofe natural do Japão.
O terremoto e o tsunami
de 11 de março deixaram 14.919
mortos e 9.893 desaparecidos.
Fukushima
1 tem seis reatores. Desde sábado, dia seguinte ao tsunami, quatro deles apresentaram
problemas.
Pela
primeira vez, o governo do Japão reconheceu não ter respondido à tragédia coma
rapidez adequada.
O plano do Japão, revisado em 2010, era aumentar a fatia
da energia nuclear para 50% em 2030, e para 20% de outras fontes renováveis. "Mas agora esse plano precisa ser
revisado do zero", disse o premiê Naoto Kan a jornalistas.
JAPÃO E SUAS FONTES DE ENERGIA
PRODUÇÃO DE
ENERGIA NO PAÍS
Em % do total, em 2009
Térmicas a carvão: 28%
Nuclear: 27%
Térmicas a gás: 26%,
Petróleo: 9%
Hidrelétrica: 8%
Outros: 2%
Qual a
vantagem da energia nuclear?
Pode-se gerar muita energia com uma pequena
quantidade de material, o urânio.
O Urânio precisa ser enriquecido para gerar
energia, ou seja, precisa “ser purificado” para ficar mais radioativo.
Urânio enriquecido em 2% = usina
Urânio enriquecido em 85% = bomba
ENEM/Geografia: MORTE DE BIN LADEN FECHA CICLO E DESENCADEIA TEMOR DE ATENTADOS
por
Guilherme Barducci
professor Alexandre Simões
Para
a CIA, central de inteligência dos EUA, “quase certamente” a rede terrorista Al Qaeda tentará vingar a morte de
seu líder.
Bin Laden foi morto na casa que
vivia em Abbottabad, no
Paquistão. Numa operação de 40 minutos, 20 agentes invadiram o imóvel e,
na troca de tiros, o terrorista foi morto.
A eliminação do mentor do 11 de Setembro -com quase 3.000 vítimas, o mais
letal ataque estrangeiro nos EUA- foi comemorada no país com constrangedora euforia.
Obama era acusado de ser um comandante em chefe
titubeante e fraco. Ao anunciar a morte de Bin Laden, ele reivindicou o sucesso da
persistência na busca do terrorista e conclamou à volta do "sentido
de unidade" que tomou o país dez anos atrás. Obama foi sóbrio o
suficiente, porém, para não declarar vitória final em seu pronunciamento.
O FIM DA CAÇADA
20.09.2001- GUERRA
AO TERROR
– Em discurso Bush lança oficialmente a “guerra ao terror”, pregando a perseguição a Al Qaeda e seus
líderes e outros grupos considerados terroristas.
07.10.2001- GUERRA
DO AFEGANISTÃO – EUA lançam ofensiva
contra o regime do Taleban no Afeganistão,
desalojando o grupo do poder e dando inicio a um conflito que dura até hoje.
29.01.2002- EIXO DO
MAL – Em
discurso a nação, Bush lança a idéia do “Eixo do Mal”, formado por Irã, Iraque e Coréia do Norte,
e reafirmando a doutrina de “guerra ao terror”.
20.09.2002 – DOUTRINA
BUSH –
EUA lançam oficialmente a Doutrina Bush, que prevê ações preventivas contra Estados hostis e
rejeita desafios à sua supremacia militar.
20.03.2003 – GUERRA
DO IRAQUE
– Baseados numa ligação
inexistente entre Saddam Hussein e a Al Qaeda e a posse de armas de destruição em massa
pelo país, EUA invadem o
Iraque.
19.08.2003 – ONU
NO IRAQUE
– Caminhão-bomba explode
na base da ONU em Bagdá,
matando 27 pessoas, entre elas o brasileiro Sergio Vieira de Mello, chefe da
missão.
11.04.2004 – ATAQUE A MADRI – Série de explosões no metrô da capital da Espanha
deixa 191 mortos e cerca de 1800 feridos.
02.11.2004 – REELEIÇÃO
DE BUSH –
Com a popularidade em alta,
Bush é reeleito presidente dos EUA.
07.07.2005 – ATAQUE
A LONDRES
– Quatro homens bombas mataram 52 pessoas na capital britânica ao detonar explosivos em três
estações de metrô e um ônibus; ação foi reivindicada pela Al Qaeda.
04.11.2008 – ELEIÇÃO
DE OBAMA
– Barack Obama é eleito presidente dos EUA prometendo a retirada do Iraque, foco no Afeganistão, fechamento de Guantánamo e revisão da “Guerra
ao terror”.
01.05.2011- MORTE DE
BIN LADEN
DINHEIRO GASTO – 1,283 trilhão de dólares foi o montante aprovado
desde o 11 de Setembro para combate ao terror.
08.05.2011
UMA MORTE, MUITAS
QUESTÕES
INVADIR O PAQUISTÃO
PRÓ: Violação da soberania de um importante aliado
americano no combate ao terrorismo se justificou pela chance quase única de abater Osama bin Laden,
o homem mais procurado do mundo.
CONTRA: Ação estremece as relações com o
país e aumenta a pressão
popular dos paquistaneses contra um
governo aliados dos EUA.
OMITIR DO
PAQUISTÃO
PRÓ: Realizar a operação no mais
completo segredo foi necessário para evitar vazamento de informações, por meio de agentes
paquistaneses, que pusesse em risco à captura de Bin Laden
CONTRA: Ao não avisar Islamabad, os EUA
colocaram o poderoso serviço
secreto paquistanês sob suspeita de colaboração com terroristas e
constrangeram o aliado diante da opinião
pública.
MATAR BIN
LADEN
PRÓ: A execução dá aos EUA o trunfo da
morte do homem mais procurado do mundo, evita longo, custoso e arriscado processo judicial
e se justifica por se tratar de ameaça aos EUA.
CONTRA: A execução viola lei internacionais que exigem
julgamento com direito de defesa mesmo a terroristas e expõe os EUA à critica
de usar mesmos métodos em combate.
JOGAR O
CORPO NO MAR
PRÓ: Despejo do corpo do terrorista no
mar em menos de 24 horas permitiu
aos EUA alegar conformidade com princípios islâmicos e evita que se estabeleça
local de peregrinação e veneração.
CONTRA: Apesar do que disseram os EUA, medida contrariou os princípios
islâmicos, que exigem um enterro com a cabeça virada para Meca, e
motivou dúvidas sobre a morte de bin Laden.
LIBERAR
FOTO DO CORPO
PRÓ: Divulgação serviria para encerrar especulações sobre
uma suposta armação da morte de Bin Laden e atenderia a familiares de vítimas
de atentados que pedem para ver Bin Laden morto.
CONTRA: Decisão de não mostrar imagem foi justificada pelos EUA como forma de não incitar a
violência extremista que a usariam para pregar ataques e não impede que
morte seja confirmada.
Operação que abateu líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, deixa
vários pontos em aberto.
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