10 de abril de 2010

Calendário de P.E.s

De 12 à 20 de Abril de 2009 - P.E.s do 1º bimestre!

12/04/2010
Matemática [Braguim]Princípio da Contagem - PFC, Permutação, Arranjo, Combinação

Redação [Geisa]: Dissertação. Tema surpresa baseado nos trabalhos apresentados sobre "mídia".
13/04/2010
Geografia [Alexandre]: Fontes de energia; OMC; G7 + Rússia = G8; G20; Mercado Internacional

Física [Denisar]: Q = m.c.Δt; Q = m.L; Qc + Qr = 0; ΔL = Lo . α . Δt; ΔA = Ao . β . Δt; ΔV = Vo . γ . Δt


14/04/2010


Gramática [Geisa]: Toda a matéria - idem. N.P. - na terça slide para estudar aqui no blog!




Atualidades [Luciana]: Interpretação de textos baseados na atualidade.


15/04/2010


Química [Marcos]: Até a página 35 da apostila. Propriedades Coligativas é a parte de teoria, não cai conta. Idem. N.P. parte de cálculo.




Inglês [Gabriela]: Leitura e interpretação de textos. Dicionário  liberado!


16/04/2010


Biologia [Cláudia]: Embriologia




Filosofia [Fernando]: Toda a apostila - Lógica, simbolismo...


19/04/2010


História [Mateus]: Revolução Francesa.




Literatura [Misael]: Realismo e Naturalismo.


20/04/2010


Testão




BOA SORTE A TODOS! 

ESTUDEM!!

5 de abril de 2010

BRASIL - 500 ANOS

por Antonio Carlos Pacheco Filho (Nino)

Às margens plácidas, ouviram do Ipiranga o brado retumbante de um povo heróico. De um povo marginalizado pela malha que se espelha em uma navalha e tece o tecido social brasileiro. E o povo ainda grita, chora e é heróico.
Um povo que come farinha, difícil acesso ao feijão e caminha pelos caminhos que Caminha contemplou e que seriam uma dádiva após 500 anos. Passaram-se. O índio nasceu, comeu e morreu. A lata de tinta acabou. Mancharam com roupas brancas o escuro que trabalhava, sorria e apanhava sob palmas notória da escravidão.
E o sol da liberdade em raios fúlgidos. O sol que brilha somente na mente dos dementes que usurpam nossa Pátria. Brilhou no céu da mesma neste instante. O instante brilhante que faz a força se agigantar. Faz a força julgar os justos, punir os injustos que grassam na vida digna de homens que querem uma sóbria nação. Celebra-se como prócer, amigo Tiradentes.
Espraia-se o penhor da igualdade. Bocas pretas, pobres e pequenas devem aclamar e proclamar os mesmo sentimentos de bocas aquecidas por panelas de pressão. Há de se resistir com braços fortes. Braços que abraçam com carinho e afeição pessoas desprotegidas e desamparadas que compõem a Pátria Mãe: Brasil.
Em teu seio, Liberdade! A terra que se cultua, que se louva e que se rega deve receber com braços abertos e férteis a fome, a qual, atualmente, reside em pratos lavados com turva água que corre pelo parcimonioso esgoto. Desafio o nosso peito a própria morte. Foices, machados e a sorte. Há terras e mais terras. Grande é o latifúndio espúrio que os párias da Pátria almejam na consciência para sua subsistência. “È a terra que te cabe nesse latifúndio” A terra que há de comer, a terra triste que acoberta o parco e tosco corpo, na qual o peito sucumbiu à glória de sua morte.
Pátria amada! Idolatrada! Salve-te! Amam-te, idolatram-te com mais puro e sereno coração. Salve-te! As garras cruéis de nossos semelhantes estão devorando-te. E o sangue que jorra de teu grande corpo, Terra Brasil, faz o chão ficar estéril, enfraquecido. Salve-te! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido. A esperança não fenecerá. De amor e de esperança a terra cresce. Que essa formosura, seu formoso céu risonho e límpido sejam reflexo do povo que a constitui, oh Pátria Amada! A imagem do cruzeiro resplandecerá sempre.
Gigante pela própria natureza. Arcádicas são tuas palmeiras. Há sombra de sobra para o cansaço do enfermo trabalho. Há cura e é de difícil acesso. Constrói-se uma escada. Com amor, dignidade, honestidade e punição aos maus exemplos que figuram na história brasileira. Ès forte, és impávido colosso! Destemidos têm de ser os corações. Há de unir veias e artérias pulsáteis para consolidar e engrandecer a vontade de se ter um só Brasil.
Pessoas plácidas e de caráter ilibado hão de se proliferar. Aparemos o grande jardim para florescer uma linda e bela Constituição. E teu futuro espelha essa grandeza. Indubitavelmente! Brasil! Amada terra! Entre os Brasis, torne-te o singular Brasil, filho único da Pátria Amada.
Deixa cair a lágrima, mas não deixe a fonte secar,
Deixa a bandeira em liberdade, mas não a deixe chorar,
Deixa a ilusão de lado, mas não deixe de lutar,
Deixa os estrangeiros entrarem, mas não deixe de amar a Pátria, pois entre todas, és o Brasil, Pátria Amada Gentil!


Crônica publicada no livro Leituras do Brasil/ Editora Unesp- 2000